Ser ou não ser

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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

*Assim começou a história*

Assim começou a história... de olhares perdidos e fitados no desconhecido que se aproximou, e pensei não ter me visto..., mas me viu. Me viu, me decifrou e me guardou no coração que, em dias somados, daria a eternidade. Que sanidade é essa que afasta um amor de sua vida, por quase toda uma vida? Que por entre lances e levianas descobertas, o sonho ficara para trás.
Aí chega o destino como num passe de mágica e te arrasta pelas mãos, para o abraço do corpo que, nunca nem perto chegou.
Claramente seus corações se reconheceram e por tanta emoção chegou a doer de tanto bater. Fazer o que? Pensar o que? Deixar o barco correr e ver no que vai dar... e tem que dar. Aquela luz tão distante no fim da estrada, já não está tão distante assim.
Um amor assim não se dispensa duas vezes, não se ignora num mesmo tempo de vida. Serei minha própria válvula de propulsão e darei ânimo e vida a este amor, sem pensar ou decifrar as faces de quem aqui passar.
Não sou mais um SER miserável do amor. Hoje eu tenho um amor de almas, e eterno para cuidar.

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